Puta
Ó noite vil a que me vendo
No estupro da doença que hoje sou,
Leva de mim a pena com que me humilhas
E traz de volta a sombra em que vivia!
Ó podre noite sórdida vádia
Come a carne que me é faca
E esconde o riso amargo em que me solto,
Traz-me de volta a criança que morri
E diz-me finalmente onde me sou.
Ó fria noite sem rosto e sem vontade
Mata-me este corpo moribundo
Que em recantos se entrega à cobardia,
Traz-me de volta o sonho que não tive
E leva de mim a dor que já não sinto,
O peso da mortalha de me ser.
No estupro da doença que hoje sou,
Leva de mim a pena com que me humilhas
E traz de volta a sombra em que vivia!
Ó podre noite sórdida vádia
Come a carne que me é faca
E esconde o riso amargo em que me solto,
Traz-me de volta a criança que morri
E diz-me finalmente onde me sou.
Ó fria noite sem rosto e sem vontade
Mata-me este corpo moribundo
Que em recantos se entrega à cobardia,
Traz-me de volta o sonho que não tive
E leva de mim a dor que já não sinto,
O peso da mortalha de me ser.
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